Piloto

Cheguei em Campina Grande no domingo 27/06 as 17:30. O Prof. Gilson me esperava no aeroporto (sim, em CG tem um aeroporto, bem... acho que a rodoviária da Germânia é maior, mas é um aeroporto) com uma plaquinha escrita FELIPE UFRGS. E já no aeroporto havia centenas de bandeirinhas de São João, uma quadrilha de forró dançava no estacionamento e tinha uma galera dançando junto. Muita alegria!



O Prof., um ser muito simpático e carismático, me lavou pra conhecer um pouco da cidade antes de me deixar no pensionato. Começou a chover. Vi de dentro do carro o Parque do Povo (PP) e um monte de outras coisas que não lembro o nome. Mas já deu pra sentir o astral de CG. Tem bandeirinhas de São João em todas as ruas. Eu disse TODAS! Cheguei no pensionato, que descobri pelo EasyRoom, e logo deu pra notar que ele ficava muito longe do Campus da UFCG, além disso era um pensionato com pouquíssimo tempo de atividade, resumindo: só tinha eu de hóspede. No outro dia começaria minha busca pela nova moradia. Na segunda chovia muito, muito, muito, e obviamente, não trouxe um guarda-chuva para o nordeste. Eu trouxe um caneco de chopp da Oktober de 2008, meu Potato Head Darth Vader, que ganhei da Fe de formatura, e uma cuia, mas não um guarda-chuva.



Cheguei no Campus principal da UFCG, pegando o ônibus 505 “não é o 555 viu bixim” me disse Renata, dona do pensionato. Os ônibus possuem poucos nomes mas muitas variações numéricas. Como? Simples. Existe, por exemplo, a linha NORTE-SUL, mas existe a NORTE-SUL 303, a NORTE-SUL 333, a NORTE-SUL 202 e sei lá mais o que. Por enquanto tudo parece muito igual. Ensopado entrei no buzum, que não tem cobrador, o motora se encarrega de cobrar e dar o troco. E a roleta, quase encostada na porta, é muito pequena, e eu, muito grande – situação muito cômica. Um gordinho todo molhando pagando o buzum com uma nota de 20 e recebendo quase todo troco em moedas e olhares de desaprovação de um motora/cobrador. Penso “comecei bem”. Sim, voltando, cheguei na UFCG. Me assustei, o campus parece um colégio público de um bairro da Germânia (pra quem não sabe Germânia = Santa Cruz do Sul, minha terra natal). Cheguei no prédio da Eng. Mecânica. Aqui é diferente, prédio bom, bem conservado, com computadores novos e uma ótima estrutura. Conheci a minha sala e meus novos colegas (95% homens e destes, 60% acima de 40 anos), em posts futuros falaremos mais deles.
Mas as primeiras impressões foram muito boas! Estou me sentindo bem e muito empolgado. Parece um outro país com um outro idioma. É uma cultura muito rica, cheia de detalhes e peculiaridades. Todos até agora foram muito receptivos e simpáticos. Acho que estes 6 meses aqui serão fantásticos!!!